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sexta-feira, 29 de agosto de 2008

"Via láctea"

Pois é, por mais radical que possa parecer, acaba acontecendo desse jeito mesmo. Sempre existe um caminho. E o caminho quase sempre surge da forma mais simples possível. Não poderia ser diferente. Não por aqui. E que bom que é assim. Pois são esses pequenos detalhes, esses pequenos encontros, que dão a força necessária pra qualquer outra coisa. Pra qualquer nova frase, ou pra qualquer nova-idéia-bonitinha-que-talvez-até-tenha-algum-sentido.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Parte II

E você surge assim, sorrindo, de repente, de camisa preta, com o cabelo ainda molhado. Olha e sem pensar muito diz qualquer coisa. Quase sussurrando. Anda de um lado para o outro. Com passos lentos, com sorrisos largos, com aquela calça jeans de antigamente.

Sem perceber – ou fingindo não perceber - ignora o casal ao lado. E com voz baixa, canta os oito dígitos do seu novo telefone.

Você sorri, ajeita o cabelo, olha o chão. E sabe-se lá por que percebe que tudo pode existir. Sendo bom ou não, sendo real ou não. Pode existir. E talvez até exista. Talvez amanhã tudo faça mais sentido. E assim, quem sabe, encontramos até mesmo o sentido que nunca existiu, ou que nunca enxergamos, durante tantos anos.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Das coisas esquecidas

Os sonhos trazem antigas lembranças. Das coisas mais esquecidas, mais não vividas. É estranho pensar na força que está por trás disso. Mas é bom. Agora quero te ver. Só ver mesmo e saber o que você faz da vida hoje em dia. Tudo que foi deixado de lado anos atrás volta como sonho. Volta num sonho.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Resumindo

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Parece que quanto mais fazemos, quanto mais produzimos, a dificuldade de expor, de passar, vai aumentando. Que fique pra depois então. Mas o espaço em branco tem muito a dizer. Espero que eu lembre tudo. Pelo menos tudo que importa.

Por hoje é isso mesmo. Por que a Segunda foi como tem que ser. Manhã, tarde e noite. Um monte de coisa. De 'livro-locadora', antes das 10 da manhã, ao grande show, do grande-gênio-compositor-e-engraçadinho Zeca Baleiro, depois das oito. Confusão mesmo só no intervalo entre essas duas coisas.

Mas assim, vale à pena. Mesmo esquecendo detalhes, e mais que cansado com a segunda de sol, do ?inverno? carioca. Vale à pena.

Ah, e ainda teve o fim de tarde assistido do banco da praça.

Resumindo: - Cada vez gosto mais, de mais-coisas-quase-bobas.

Mas tá bom!

domingo, 17 de agosto de 2008

Sobre a falta.

É como se existisse uma enorme fronteira entre os dois mundos. Dentro de um só mundo. É a tal ‘pedra no meio do caminho’.

Mas ninguém disse que a pedra vai ficar sempre no mesmo lugar. Ainda bem!

Fontes e cores

Brincando com as cores. Ela passa, em dias de inverno, com casaco colorido. O cinza das antigas canções está guardado. As canções e as cores se misturam na primeira gaveta. Junto com aquele livro de poesia e novas-letras-hard-core.

Ela está em qualquer lugar há essa hora. E isso não faz (mais) tanta diferença. São lembranças e mais lembranças, são recordações de anos diferentes, que se cruzam, e trazem um infinito de possibilidades. Agora vai ser assim, guitarras altas e sujas, dividindo espaço com os arranjos simples ou elaborados das canções que falam de amor.

São dois lados, dois pontos que se encontram em algum lugar. Pode ser hoje, ou daqui algum tempo. Tanto faz. O que importa é que pode ser.

Mudo cores, salvo planos e fotografias, acordo cedo pra ensaiar, e busco novas fontes nos seus sorrisos de antigamente.

O cinza é bonito. Mas o branco dos dias leves merece algum espaço.

sábado, 16 de agosto de 2008

larará

São ensaios de vida-nova. São vontades. São sonhos. Mas assim, acho que dou muito valor, sabe? Mas não sei por que achar isso errado. Não é errado. Não é ruim. Não atrapalha. Então, foda-se. Vou escrever, vou sonhar, vou compor, vou tentar entender um pouco mais as partituras, as melodias, as harmonias. Vou fazer as coisas que quero.

É bom reconhecer sonhos nossos nos outros. Explico: É bom ver que pelo menos umas quatro ou cinco pessoas compartilham sonhos-quase-iguais. As outras pouco se importam com nossos objetivos. Então estou pouco ligando também.

(Re.ci.pro.ci.da.de)

Eu quero sonhar. Quero viver. Quero ver filmes. Quero me encontrar nas músicas, nas teorias filosóficas, nos filmes em preto e branco. É claro que também quero a realidade. Mas tudo do meu jeito. Eu escolho. E enquanto posso. Faço!

Cada vez escrevo mais. E cada vez quero escrever mais. Existem projetos pequenos. Que serão gigantes se acontecerem mesmo.

Ando nas ruas pensando nas atitudes futuras e nas lembranças presentes. Eu quero fazer muita coisa. Muita coisa mesmo. Mas pra qualquer coisa acontecer, o sentimento de culpa precisa ser deixado de lado. E ele será. Eu afirmo aqui.

Enquanto isso continuo na fase de sonhos-que-podem-e-provavelmente-serão-realizados.

É, eu ando feliz. E mesmo achando que não. Talvez eu saiba o porquê.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Reformul[a]ções

Esperando e arremessando coisas pela janela. Jogando coisas fora. É claro que dói deixar um monte de coisas pra trás. Mas é preciso. É necessário. É um passo, que serve, e servirá, pros próximos passos.

Apagando rascunhos de planos que não deram certo. Separando idéias. Idéias novas e antigas. Algumas são iguais. São as mesmas. Mas existem pequenas-revoluções. Pequenas reformulações.

Ao longo do tempo, vou percebendo que tudo depende mais de mim do que dos outros. São pontos de vista. São argumentos. E tem um monte de gente, que mesmo involuntariamente, contribui pra que tudo afunde de vez. Mas dá pra fugir disso. Dá pra jogar fora. Dá pra abandonar aqueles ideais antigos que já não acreditamos mais.

Olhando pros dois lados. Pra poder observar mais e melhor. Rabiscando versos em cadernos antigos. Lendo papéis quase apagados pelo tempo. É contraditório demais. É pesado demais. Mas eu gosto disso. Eu gosto de coisas antigas. Eu gosto de coisas novas. Eu gosto de um monte de coisas. Mesmo não parecendo.

Mas só empurrar com a barriga também cansa. Chega uma hora que precisamos reiniciar. Parar pra respirar. Pensar em tudo. E aí sim, ver o que deve ser feito.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

10h45min.

A distância aproxima. Pode não parecer, mas aproxima. Ta, é claro que não é sempre. Nada é. Mas que aproxima, aproxima.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Pelas madrugadas.

Às vezes penso que não. Mas muita coisa mudou por aqui. A base talvez seja a mesma. A forma talvez se pareça com a antiga. Mas os sonhos cresceram. E a capacidade talvez tenha crescido também. Amanhã posso mudar de opinião. Posso achar, que ainda ontem, as coisas eram ainda menores. Que eram apenas pequenas-ilusões.

Mas é fato que o tempo trás experiência. E essa experiência nos leva a novos caminhos. Outros rumos. Novos rumos. Confusos, é claro. Porém, mais agradáveis. Era diferente. Era mais cheio. Talvez fosse até mais possível. Antes. Mas tudo bem.

Hoje, por mais vazio que possa parecer, faz mais sentido. E a busca não termina. Não pode terminar. Essa coisa de confundir, de instigar, agrada. Tudo parece nada. E tem quem entenda. Tem até quem goste. Tem os que não enxergam também. Mas nem sempre o 'ser invisível' é negativo. Pensar e fazer pensar. Escrever sobre nada dizendo quase tudo. Ou escrever sobre tudo, dizendo quase nada. O sentido é a certeza. Pelo menos por enquanto. Pelo menos hoje. Pelo menos nessa madrugada.

Leandra Leal




[ Nome próprio ];
[ Alice me persegue ].

terça-feira, 5 de agosto de 2008

antítese.

A grande arte da contradição.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Trajeto [centro da cidade - casa]

Noite fria, mas não tão fria. No ônibus, busco a tranqüilidade e alguma paz na última janela do lado direito. As canções tocam, nessa ordem, e fazem todo sentido do mundo. Acho que felicidade é isso. Ou pode ser isso. Encontrar o sentido na simplicidade. Nas canções. No vento que bagunça os cabelos e nos faz pensar em coisas bonitas!

[lista das músicas]
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Ela é carioca - Tom Jobim
Chega de saudade - João Gilberto
Você vai ver - João Gilberto
Desafinado - João Gilberto
Coração vagabundo - João Gilberto
Ao amigo tom - Marcos Valle
Samba de verão - Marcos Valle
Samba da benção - Vinicius de Morais
Casa no campo - Elis Regina
Como os nossos pais - Elis Regina
Tatuagem - Chico Buarque
Porque era ela, porque era eu - Chico Buarque
Atrás da porta - Chico Buarque
Gota d'água - Chico Buarque
Olhos nos olhos - Chico Buarque
João e Maria - Chico Buarque
Eu te amo - Chico Buarque
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[da bossa nova ao hard core eu me encontro]. fato!