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segunda-feira, 14 de abril de 2008

:::Um pouco mais:::

As palavras vão surgindo com o tempo. E com o tempo vão surgindo também as novas características . Talvez - e mais provável - nem tão novas assim. Mas ainda não tinha tido tempo de repará-las de uma forma mais ampla. O jeito que mexe no cabelo, a impaciência fantasiada de cansaço, o modo que fala sobre o que lhe cerca. O olhar mais doce do que antes, combina ainda mais com sua roupa colorida, mas nada exagerada. Aliás, nada nela é exagero. Tens tudo na medida certa. E isso resulta numa admiração maior. Numa esperança crescente de que o telefone toque, ou que qualquer mensagem assinada por ela possa enfim chegar. A esperança que ela diga qualquer coisa enquanto se ajeita pra ir embora. Mesmo com palavras ambíguas fica cada vez mais claro que tudo realmente vale à pena, e que cada sorriso quer dizer alguma coisa a mais que um 'simples sorriso'. E tudo isso pode se transformar em qualquer coisa.

Suas palavras demonstram uma satisfação não ilusória. Uma certa alegria com o todo. Os sorrisos, mais espontâneos do que nunca, comprovam sua felicidade quase que escondida no seu rosto sonolento. Uma alegria que me faz pensar em como poderia ser bom... se fosse diferente.

É claro, que pelo menos por enquanto não existem muitas chances para que isso de fato ocorra. Mas se a realidade já oferece lindas possibilidades, porque não sonhar com um pouco mais [de você] ?

domingo, 13 de abril de 2008

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Lendo, pensando e imaginando como poderia ser. Caso tudo fosse diferente.

sábado, 5 de abril de 2008

[n³] de nostalgia

[...]
Discordo quando dizes coisas desse tipo. Pra começar seu nome é lindo. Talvez tão lindo como cada característica sua que faz de ti alguém especial. O tempo passa e a saudade do que nem aconteceu inspira e faz chorar. As poucas lágrimas talvez não sejam capazes de demonstrar claramente tudo que existe por dentro. E seria perfeito se existisse também por fora. As lembranças das conversas, dos conselhos nas entrelinhas, da vontade de mandar tudo pro espaço e pelo menos uma vez fazer valer toda aquela vontade. O que acontecerá amanhã eu não sei, e nem sei se vale à pena ficar planejando, desenhando ou mesmo ensaiando os próximos passos. As palavras de janeiro, os dizeres de fevereiro, as conversas anotadas diziam coisas bonitas. E essa beleza faz com que eu ainda possa acreditar em qualquer coisa. Mas da mesma forma que tudo pode dar certo e ser ótimo daqui pra frente. Tudo pode não passar de mais um sonho não realizado.

terça-feira, 1 de abril de 2008

das coisas antigas, porém, tão novas [Fix you]

Setembro passado. Talvez um pouco antes. Na verdade é complicado definirmos pontos de partida. Os sentimentos não são lógicos. A lógica nem sempre é lógica. A contradição entre alegria e tristeza muito menos.
Talvez desde Fevereiro passado. O olhar despretensioso no 3° andar. Os passos em direções opostas. Pontos de vista.
Naquele momento o futuro era algo impensável. Hoje é diferente, o futuro é planejado, mas as possibilidades ainda são poucas.
As lembranças são muitas, porém, confusas. Falta a precisão com relação a datas, estações ou qualquer coisa do gênero.
Lembro das impossibilidades, dos sonhos distantes que de alguma forma até se tornaram reais. Não o quanto eu gostaria, mas é assim mesmo. Mesmo que isso seja insignificante pra muitos. Já não importa tanto assim.
Chega ser engraçado tentar buscar cada detalhe, cada situação vivida, cada sorriso espontâneo conseguido com certo esforço, mas com uma sinceridade inacreditável.
São coisas que nos fazem ver o quanto crescemos, e quanto ainda falta para crescermos.
A sinceridade talvez seja mesmo uma das maiores virtudes. Claro que por muitas vezes pode acabar dificultando as coisas, mas sem ela tudo se torna insuportável.
A primeira conversa. O sarcasmo para tentar encobrir o nervosismo. O descontentamento pelo não reconhecimento imediato, o susto nas palavras mal-interpretadas, a angústia pela falta de tempo para qualquer coisa mais.
Outras conversas, novos assuntos, a mesma insegurança e incerteza de outrora. Os primeiros textos, as tentativas frustradas de canções, a ilusão misturando-se com a realidade.
Os dias cinza, as madrugadas sem dormi na esperança de qualquer coisa, os recados, a alegria compartilhada, e mais que isso, a felicidade ao ver que tudo faz algum sentido.
Os dias passam, a ausência faz com que a saudade aumente. Os sorrisos, os abraços, os risos escondidos nas palavras.
Até quando? Até onde?
De qualquer forma, parece-me que tudo acontece do jeito "certo". Uma pequena atitude leva a outra, e essa outra leva a outra e assim vai. Aos poucos conseguimos nos modificar, melhorar mesmo a cada amanhecer.