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sexta-feira, 30 de abril de 2010

quase maio ou a vida vai bem, obrigado.

quase maio, e a vida vai bem, obrigado! é claro que ainda falta uma coisa ou outra, como aquele livro foda do marcelo rubens paiva pra ler, paciência pra assistir uns filmes que já deveria ter assistido, fazer umas músicas pra ela e, quem sabe, até ligar pra contar. pra cantar.

mas de repente tudo vai se encaminhando, e eu tenho dias que gostaria de ter.

apesar de toda a loucura do mundo.

domingo, 25 de abril de 2010

sobre amanhã ou depois.

têm dias que me fazem acreditar que tudo vai mesmo ser melhor, sabe.

penso nisso enquanto conto mentalmente os passos que faltam pra eu chegar em casa, às 6:45, feliz. e um dia ela estará aqui pra dividir essa felicidade comigo, de tomar café-com-leite-e-pão às 5 - ouvindo aquela musiquinha que caminha entra o rock inglês e os bonitos solos de trompete do jazz, mas que pouca gente conhece - enquanto mais que a metade da cidade ainda não pensa em levantar. ou simplesmente caminhar de mãos dadas na av. República do Chile sob um céu lindo de tão cinza.

ser feliz, pra esse sujeito estranho que escreve essas linhas, antes de dormir, enquanto decide pelo banho quente ou frio, é exatamente ter a capacidade de escrever essas linhas, de sonhar apesar de tudo, de acreditar que lá na frente ela estará aqui sorrindo, como já sorri, mas também dividindo os abraços, os caminhos, tudo que ela queira ou precise. mas tudo bem se não der pra ser agora, tudo bem se eu te ligo e não digo quase nada disso, só que te quero bem, que me preocupo e que eu poderia estar mais feliz. tudo bem mesmo. eu espero, do seu lado, sem poder tocar, você resolver sua vida e tal. aí sim, poderei, enfim, enxergar toda a beleza do mundo, em alguma outra manhã fria e de passos tortos, como essa, pelas lentes do seu lindo óculos de grau.

ok?

sábado, 24 de abril de 2010

Calcanhotto

Eu perco o chão
eu não acho as palavras
eu ando tão triste
eu ando pela sala

onde será que você está
agora?

sexta-feira, 23 de abril de 2010

219 caracteres.

tudo acontece muito rápido, em todos os sentidos, a todo instante, e quando você olha de novo, já mudou, já passou, e mais um pedaço de sonho ficou pelo caminho. essa velocidade cada vez maior de tudo me assusta. muito!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

múltiplos enganos.

não tem mentira aqui, só alguns enganos. múltiplos, e sucessivos, enganos elevados à décima potência.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

o maior amor do mundo

a revolução que precisava acontecer, acaba acontecendo mais rápido do que nossa singela ironia consegue alcançar, perceber, entender mesmo. ela. mais que vontade, necessidade. de ter junto, de fazer acreditar, de  proteger do frio da cidade vizinha ou do mundo. pra ter só pra mim, pra dividir os problemas que nunca deixarão de existir, mas principalmente os pequenos momentos de alegria, as dúvidas, os espaços. de um sonho bonito ou de uma cama bem pequena. enquanto o acaso permitir e/ou nossas forças aguentarem. seja pro que for. onde for. como for.

rimos de canções que falam de nós dois, com ou sem intenção. e quando ela quer saber em que mundo estou, conhece a reposta, mas quer ouvir o no seu mundo, quase cantado, talvez pra que possa se convencer cada vez mais das verdades que digo nas minhas frases longas ou em versos que não são meus. ela só precisa entender que é real, que a felicidade pode não ser completa, mas também não precisa, basta existir, e existe. ela existe, e mexe no cabelo quando fica nervosa, sem perceber que é a coisa mais bonita do mundo. eu guardo comigo o momento, a imagem, o  sorriso e algumas boas certezas.

ela consegue me deixar feliz, como mais ninguém.