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sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Séc XVII

Dia de nuvens, camisa branca ou cinza que se esconde atrás do agasalho azul marinho. Um violão que dá notas diferentes das fases vividas. O quase hard-core de 4 ou 5 acordes, se distância em essência dos contos, das palavras, do vento frio que trás os primeiros sinais da chuva que a fará desistir dos poucos minutos no portão.

Ela veste uma camiseta preta. Que pode combinar com as canções mais-bonitas-do-mundo, ou com meu velho sonho de mãos dadas onde a vida se permite acontecer. Ela está linda. Ela é linda. Assim, ao natural, sem tentar parecer qualquer outra coisa que não é. Sem temer, ou esperar, nada. A beleza que só a tarde-de-um-domingo-cinzento pode trazer. A beleza que se dá, proporcionalmente, ao tamanho da surpresa do encontro.

Poucas palavras que soam como revolução interior. E a chuva não é só chuva, é poesia complementar. É risco. É foco que silencia os excessos. Talvez ela não entenda o sentido do silêncio. O sentido da ausência, no vazio das palavras. Mais os gestos que sem completam são abraços que duram o tempo necessário, que se transformam em versos que um dia será tocado no mesmo violão que procura algum apoio no muro de concreto inacabado.

Ela procura abrigo. Despede-se. E entra com um certo sorriso no rosto.
Ele agradece as circunstâncias. Anda em passos lentos, enquanto a chuva molha o que será boa recordação.

Sonhar é transformar. Viver as possibilidades é a forma que encontro de caminhar. Compor canções lentas, arrastadas, que falam de amor é o meu jeito de demonstrar, de tentar alcançar qualquer coisa além do comum que te faz sofrer, que me faz chorar.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Por ser o que é.

Assim, sem mais nem menos, talvez pela data, talvez por alguma coisa ainda sem nome, ela meio-que-(re)aparece. Simples como a vida deve ser, às 12h28min.E todo o meu mundo espera, sem ter o que esperar. Mas vive, tendo muito o que viver. E se preciso for, até acredito. Até ligo. Até digo tudo outra vez. Obrigado. E o natal vai indo embora, o verão chegou, e lá fora chove, chove!

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

atropelamento de idéias

Eu sei o que faz com que a vida não ande. Por saber, dá pra mudar. Não é falar sobre, é agir pra que mude.

Só.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

(con.fra.ter.ni.za.ção)

A pequena festa no meio do expediente acaba por fazer um bem sem tamanho. É uma mistura de surpresa com alegria. E tudo devidamente fotografado. Agora eu gosto de um monte de outras pessoas. Conseguindo (ou pelo menos tentando) enxergar mais qualidades que defeitos. E, principalmente, acreditando nos abraços que quase se perdem entre o vão da porta e o corredor lotado.

E pensar que vem mais coisa por aí... Aos poucos vou me acostumando. E do meu jeito, vou gostando. E ficando extremamente feliz com os pequenos detalhes. E até a música de pouca qualidade deixa de incomodar (muito) por algum instante.

O que vale mesmo é isso. A felicidade ali, na cor predominante, ou nos sorrisos das meninas que dançam.

O cansaço torna-se menor. Dando espaço para pequenos momentos felizes. Pequenos motivos que geram sorrisos sonolentos. Porém, sinceros!

Do meu jeito, eu gosto.
No meu tempo, me acostumo.

E caminho!

domingo, 14 de dezembro de 2008

Noites brancas.

Meu Deus! Um minuto inteiro de felicidade! Afinal, não basta isso para encher a vida inteira de um homem?.

Dostoiévski

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

A Madrugada vive.

Na madrugada eu funciono melhor. Fato. Pelo menos no que diz respeito a idéias e construções.

Enquanto penso sobre o que escrever, sinto o ar mais leve. O que faz com que a felicidade seja inteiramente possível e compreensível. Ouvindo "Muito mais" a sensação é de que o tempo não passou. E tudo continua exatamente igual à primeira vez que ouvi essa canção. Mas mudanças ocorreram aos montes. Desde pequenas ideologias até o corte de cabelo. Agora a vida é diferente. Mais corrida. Mais cansada. Mais adulta, talvez. (se bem, que vida adulta, não significa necessariamente, vida inteligente).Mas a base não muda. E não deve mudar. O que carrego de bom está bem guardado. E quando dá (entenda-se: quando a vida deixa brechas e tenho coragem) até que tento dividir com alguém (com ou sem consentimento).

É bom ouvir canções que te levam pra longe. Principalmente quando esse longe inspira pela beleza leve e simples, como a própria canção.

É tempo de parar pra construir. Fazer mais. E organizar os espaços. Transformando os vazios (físicos ou não) em novas ferramentas de impulsão.

Entre frases curtas e versos perdidos. Textos grandes ou recordações expostas. A coisa vai andando. E se re-estruturando. Como tem que ser mesmo.

A felicidade pode ser tão simples.

(e ela já disse que eu nunca estou satisfeito com nada. vai entender).

Título.

Me faça feliz.
Que eu lhe faço um refrão.


(nãonecessariamentenessaordem)

sábado, 6 de dezembro de 2008

[ Pontos ]

E tudo vai se encontrando novamente. Entre angústias e recordações - algumas construídas passo a passo - vou levando da maneira que dá. Com um monte de idéias acumuladas. Que podem se transformar em qualquer coisa. Inclusive nada.

(...) não manchar os papéis com resumos cotidianos, dá uma sensação de vazio. Uma falta que se acentua com palavras doces recebidas por e-mail, ou em frases indiretas enquanto a chuva se distrai.

Estar aqui é bom. Porque escrever é bom. Porque quem lê, faz com que ausência não signifique solidão.