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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

o ano começa de verdade lá fora, enfim, e tudo volta a ser como antes. os lugares, as pessoas, o calor insuportável no ônibus quase lotado, o sono pela manhã, resultado das noites mal dormidas, e uma suposta ausência de tempo que serve como desculpa eficaz para toda e qualquer não-realização.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

mpb.

acabo de ouvir na rádio (mpb fm) os seguintes versos:

"Eu gosto / É de ter ver bonita / Com aquele vestido / Que eu acho que era branco / E que no fim do ano / Você tingiu de azul / Você tingiu de azul

Eu gosto / É de olhar teus olhos / Se espalhando na tarde / Em busca de miragens / De bolas coloridas / Que desciam do céu / Que desciam do céu

Eu gosto / É de morrer de sede / E é de beber teu beijo / É de tocar teu corpo / Molhado de suor / Molhado de suor".



parece que quem canta é o Alceu Valença, provavelmente a letra também é dele, muito bonita. tão bonita que nem precisava ter sido musicada, mas foi, e toca numa boa rádio, quase às três da manhã.

eu agradeço.


domingo, 7 de fevereiro de 2010

4h30min.

Saudade
1 Recordação nostálgica e suave de pessoas ou coisas distantes, ou de coisas passadas. 2 Nostalgia.


saudade do tempo em que você se despedia com um simbólico "beijo, até amanhã", tempo de encontros marcados, todos os dias, nos mesmos lugares, ruas, praças. grandes sorrisos. os dias passam depressa demais. mesmo. e sinto como se tivesse errado por, hoje, não poder te fazer rir com tanta frequência. quase tudo que penso, que imagino, que escrevo, já está registrado nas nossas canções preferidas, e "eu também não sei o que fazer". por mais que não pareça.

lá atrás você falava do perigo de ficar idealizando. pois é, tinha razão. em 90% dos casos procuramos nas outras pessoas o que elas não podem oferecer, o que elas não têm, o que elas não são, nem podem ser. o pior, a culpa é toda nossa, "a gente sempre sofre, a gente sofre sempre por querer". e eu penso ter errado tanto. mas sem grandes arrependimentos, prefiro lembrar do que ficou, da alegria de tanto tempo atrás, dos textos que marcam de forma pontual tantas vontades, possibilidades, erros e acertos. o estranho é pensar que só mudam os personagens, mas a história é sempre a mesma.

mas, no fundo, eu guardo boas recordações, daquele ano, daqueles dias, daquele tempo, de nós dois.

"Só e mal acompanhado" (*)

Não sei se o medo de fingir é maior, ou menor, que a vontade de te encontrar com todas aquelas não-verdades habituais. A dificuldade na escolha está diretamente ligada ao que “se quer” e ao que “se deve” fazer.

Até gosto de ouvir sua voz ao telefone, depois das seis, e daquelas conversas que nunca dão em nada. Mas não se trata disso, por favor, entenda. O problema não está em não ser hoje, amanhã ou depois de amanhã. Como você irá supor, com toda certeza. Acho que está em ter que ser em algum dia. Penso se não é melhor que não seja nunca. Talvez seja melhor, e mais honesto, tentar esquecer todas aquelas palavras, insinuações, e promessas de noites inteiras sem dormir, sem nada além do meu corpo contra o seu, em qualquer rua escura, na madrugada, da nossa cidade.

É uma questão simples, você não cabe nos meus sonhos. E eu, (in)felizmente, ainda prefiro os meus sonhos. E, de coração, não sei se lamento.

Não dá pra ser amor. Estamos tão distantes disso, que acho que você precisa saber.

Se não dá pra ser como deveria, que não seja (nada).

Escrevo essas linhas sem muita convicção, mas escrevo.

Com algum carinho e coisa & tal.

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(*) o título é uma citação ao blog homônimo.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Sobre imagem valer mais do que palavras.

[ Fim de tarde. Arpoador, RJ. Quatro de Fevereiro de doismiledez ]

das melhores ironias possíveis.

nossa felicidade não está no que pode ser, ou não, daqui a dois dias, ou dois anos. está em cada conversa sincera, em cada troca de elogios, ou simplesmente no carinho que existe há um tempão. e, claro, nos planos traçados sem nenhuma certeza. onde todas as palavras bonitas querem mesmo dizer alguma coisa mais bonita ainda. e, assim, nunca a distância será maior do que o amor. nunca.

a felicidade não está no que pode ser. está no que é.

e nós sabemos bem disso.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Sei que além de meio-abandonado, esse blog parece que vem passando por uma crise de identidade visual. Mas no fundo existe uma explicação lógica para cada mudança, para cada nova cor. De agora em diante será assim, tudo mais claro, e espero não precisar mexer em mais nada tão cedo.

E o aparente abandono está com os dias contados.

(agradeço ao amigo Renan Araújo por ajudar na escolha e formatação da imagem que aparece no cabeçalho do blog).

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