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segunda-feira, 26 de maio de 2008

A porta (ou qualquer outra coisa)

As noites não são iguais. Os espaços são mais vazios. Os sentidos são confusos. Como buscar 'algo' em alguma coisa inexistente? Inventar eu não acho nem mesmo razoável. Planejar sim, planejar é razoável. Bem razoável. Não chega ser bom ainda não. Porque bom mesmo é realizar. Pelo menos deve ser assim. A falta faz com que as expressões diminuam. Não é sempre. Mas agora ta sendo assim. Não é fácil ficar tentando definir, enfeitar, ou ensaiar possibilidades que sabe-se lá quando vão acontecer. Se é que vão acontecer.

Alguns hábitos, antes tão fortes, vão se escondendo pela falta do que dizer. Pensar no futuro é bacana. Mas quando falta alguma coisa na base, os pensamentos começam a se perder em meio aos sonhos incompletos.

Insisto em acreditar que o amanhã será melhor. Insisto em me esforçar para não chegar a conclusão que nada valeu à pena. Insisto em bater na porta pra ver se pelo menos nessa madrugada você está aí. Do outro lado.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Das coisas que mudam os dias

Ela sobe lentamente a rampa que leva ao 2° andar. Enquanto os sorrisos são compartilhados, ela diz:
- Você por aqui?! Quanto tempo!
O abraço, que antecede as outras palavras, é apertado.
- Pois é, vim te ver. Ele diz de forma irônica, porém, mais feliz que nunca.
A resposta é singela:
- Ah, que bonitinho, ele veio me ver. Ela comenta com um amigo incomum.

Ela continua linda. Seu sorriso continua sendo o mais bonito, o mais doce. E mesmo sem saber, ou fingindo não saber, continua sendo a que dá sentido as coisas. A que tranforma a dor, já tão conhecida, em algo mais bonito, em poesia, em frases de efeito, em textos escritos nas madrugadas insones. Hoje aquela antiga frase se renova. 'Bom é o que inspira'. De fato isso é verdade. De fato você tranforma isso em verdade. De fato você permanece aqui mesmo sem se dar conta disso.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Novas-notícias-temporárias

O pouco que sobrou.

Sem dúvida uma grande canção do Los Hermanos. O título é perfeito. E pra re-começo, acho que não tem nada melhor que los hermanos.

[ O pouco que sobrou ]

Um novo blog, tentativas-de-novas-idéias, novos rumos. Ou nem tão novos assim. Digamos que seja a contrução de algo que deveria (creio eu) ter sido feito há um tempo.

A tentativa de pôr em prática as coisas ditas no primeito post.

O blog está lindo. Depois de pouco mais de 1 hora consegui deixá-lo como eu queria. Mesmo sem saber o que de fato queria.

Não tenho vontade, nem coragem, nem mesmo a pretensão de largar esse espaço. Não acho justo. Mas confesso que estou feliz com o novo. Sendo assim, tentarei escrever cada vez mais. Para não deixar nenhum espaço vazio.

Aproveito para dar fim ao blog 'as frases escondidas'. Na verdade, nem sei porque ele foi criado. Mesmo assim tem textos lá que gosto muito. Não vou excluir o blog. Só não irei atualizá-lo mais. Pois já não vejo necessidade disso.

Resumindo:
- Blog novo: O pouco que sobrou.

Apareçam.
Obrigado.

sábado, 17 de maio de 2008

18°

Escuro. Solidão. No relógio já passam das 23:00. A pressa. As idéias. O frio de 18°. O vento que trás a boa esperança. A tristeza. A conclusão que ninguém é mesmo igual. E isso não está errado. E nem certo. Simplesmente tem que ser assim. Mas é triste. Independente de tudo, é triste. As pessoas não choram pelas mesmas coisas, não gostam das mesmas músicas, não condizem com o que aparentam ser. Quando existe uma grande distância física fica mais fácil de entender, de aceitar. Agora, quando está ao nosso redor fica bem mais complicado.

Ninguém é só o que parece. Ninguém. Isso faz com que a dor aumente. Até mesmo as menores dores. As pequenas coisas. As frases que não são compreendidas pelos que lhe cercam. Os sonhos que parecem absurdos demais.

O que esperar daqui pra frente? Talvez compreender que mesmo triste ou feliz, certo ou errado, as pessoas tem o seu valor. A dificuldade consiste em valorizar esses detalhes. Em buscar o melhor de cada um. Mesmo quando esse melhor não chega a ser grande coisa.

Ou talvez, não esperar nada de ninguém. Nada mesmo! Mas isso ainda é distante demais da realidade. E realmente não sei se vale à pena.

Não, não vale!

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Sobre ciclos e mudanças [I]

Não gosto muito de falar em "ciclos". Na verdade não costumo falar sobre isso. Então dizer 'não gosto' não é muito justo. Mas a vontade maior é de mudar. Mudar tudo, ou quase tudo. Nada tão radical. Mas agir de forma diferente. Sobre perspectivas diferentes. É muito injusto cobrar uma visão diferenciada dos outros e só olhar pras mesmas coisas, dos mesmos jeitos, tendo as mesmas atitudes de sempre. É claro que de 2 anos pra cá muitas coisas mudaram. Até mesmo de 1 ano pra cá, enxergo grandes diferenças. Os planos eram outros, os objetivos eram parecidos, porém, menos elaborados. Os sonhos talvez fossem menores. Ou menos palpáveis. Não que agora tudo esteja prestes a acontecer. Mas as possibilidades são grandes. Desde que o empenho também seja. Esse é o ponto. A mudança tem que vir daí. O empenho precisa ser maior. Isso tem que servir pra tudo. Talvez assim as canções possam surgir com um sentido maior. Talvez eu consiga aprender as coisas que tanto quero e julgo precisar. Talvez assim o amanhã possa enfim ser melhor que hoje. Penso nas grandes coisas sem esquecer os detalhes cotidianos, o que pra muitos não tem a menor importância. Penso em fazer a melodia primeiro, em ler mais livros, em escrever mais por aqui sem esperar os comentários, sem querer saber o que todos pensam, sem ficar pensando em quem pode ler ou não, em mudar a cor de fundo do blog, ou o layout, ou qualquer outro detalhe. Em escrever sobre música, divulgar mais as bandas que fazem um trabalho tão bonito mas são tão pouco reconhecidas. Penso em escrever um livro mesmo sem saber se tenho habilidade, criatividade e até mesmo coragem pra isso. Em ser ainda mais sincero. Em aproveitar melhor meu tempo. Em não ter medo de 'não'. E de tantas outras coisas. E principalmente, agir mais. Até porque, só assim alguma coisa poderá mudar.

Por mais difícil que seja, o que vale é o prazer que vem com a mudança. Por exemplo, o objetivo daquele texto foi alcançado. Isso é encantador. Isso dá sentido as coisas. É bom olhar pra trás e ver que alguma coisa foi feita. Mesmo que não tenha sido por completa.

Talvez esse texto seja [apenas?] uma tentativa de encerrar um ciclo que começou sabe-se lá quando. De enfim, tornar real tudo que existe de bom mas por algum motivo permanece guardado nas muitas horas de sono.

E já que o assunto é ciclo, pode-se dizer que outro inicia-se agora. Na verdade, aos poucos ele já vinha surgindo. Só pressisava de um texto mesmo pra oficializar os novos anseios. Digo isso porque nunca gostei tanto das coisas que faço quanto tenho gostado ultimamente. Das coisas que escrevo, que planejo, que leio, que sonho, que ouço, das coisas que passo adiante. [Das coisas que falo nem tanto porque ainda falo muita bobagem]. Mas talvez nem seja tão negativo assim.

Daqui pra frente será melhor. E ponto [final]. Não vou usar [interrogação] dessa vez!

*O que sobra dos sonhos quando não há dedicação?*

Pra quem leu até aqui obrigado.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Conversas [parte I]

[Domingo pra Segunda, entre 01h:00mim a 03h:15min]

- E aí, como estás?
- Bem
- Eu estou mal
- Por que rapaz?
- Tive que fazer uma coisa que não queria.
- Mas foi melhor assim?
- Acho que não
- Ah, quero pedir desculpas pra ela.
- Tu já disse muita coisa pra ela. Não sei se ela conseguiu entender tudo.
- Estou confuso, não sei o que fazer.
- Se achar necessário vai lá sim.
- Vou lá, e seja o que Deus quiser
- Sorte...

- Pronto
- E ela?
- Não sei ainda
- Eu sofro mais; nem tem como eu falar com ela
- Sério? que chato isso.
- Porra cara, não sei o que fazer da minha vida.
- Mas e aquela outra...
- Nem tenho mais tempo pra pensar nela.
- Mas vem cá, essa daí ta namorando?
- Não.
- Menos mal. aquela menina ainda deve tá. E mesmo sem vê-la sempre, não esqueço...
- Temos que dar as mãos e sair andando... somos dois sofredores

[intervalo 1: os risos]
[intervalo 2: alguns versos enviados, lidos ...]

- Elas não vêem quem somos... Isso que você escreveu é muito bonito...
- Valeu, fiz pra ela...
- E ela?
- Ela ainda nem sabe, não deu pra mostrar ainda não. Fiz um dia desses e terminei ontem... [achei bonito também. rs]
- Ela vai gostar, tenta dá pra ela logo.

[]

- Acho que ela não quer falar comigo mesmo não.
- Mas ela tá por aí ainda?
- Acho que sim
- Talvez ela não saiba o que falar.
- Eu sou um estúpido!!!
- Que nada cara, teu 'mal' é gostar dela.
- Pois é.
- Elas são tão complicadas.
- Demais...
- Se elas quisessem seria tudo tão simples...
- É claro, elas só complicam...

[]

- Vamos esquecer isso um pouco...
- Melhor né...

[]

- Amizade é tudo.
- De fato é tudo!

[nem só de inutilidades e falta de assunto vive o msn]

terça-feira, 13 de maio de 2008

Perguntas & mais perguntas e qualquer coisa mais

*Será que ela pelo menos lembra de alguma coisa?

*Será que vale à pena todo o esforço?

*Por que sempre procuro o caminho mais difícil?

*Será que fiz mesmo tudo que podia?

* ...será que ela vai gostar?

*Por que com 6 meses de blog surge a vontade de fazer um livro?

*Como se faz um livro?

*Pra que serve um blog?

*Será que eu aprendo a cantar e enfim faço uma canção decente?

*Será que mais de 3 pessoas lêem esse blog com frequência?

*Por que tenho um monte de idéias mas sempre acabo esquecendo tudo?

*Por que perguntar ao invés de procurar respostas?

*Qual o valor de um sorriso?

*Por que o povo brasileiro é tão inerte?

*Por que quase ninguém dá atenção pra política?

*Por que não valorizamos nossa cultura?

*Por que aceitamos os absurdos como coisas normais?

*Qual a intenção desse post?

*Seria loucura?

*Será que alguém vai responder alguma dessas perguntas?


¬¬Abraços

domingo, 11 de maio de 2008

Um dia desses, ontem e hoje .

Ela caminha em direção ao jardim gasto pelo tempo. Os passos são calculados, o jeito é o mesmo, a camiseta cinza com detalhe azul faz com que tudo aumente. A angústia, os sonhos, as lembranças das canções , a necessidade de lhe mostrar todas as coisas do mundo, de lhe apresentar um novo rumo, de fazer com que leia os onze versos que fiz e sei lá por que achei lindo, os mais lindos de todos.

Sem encontrar soluções definitivas, apenas espero alguma mudança natural(?). Mas a espera é um caminho incerto. Por ser incerto, acaba se tornando cada vez mais complicado.

Complicado como transformar toda essa 'vontade' em atitude, em realidade, em algo maior que os sonhos das noites frias.

Na verdade, a maior dificuldade consiste nisso mesmo. Pois vontade sem atitude não passa(e não passará) de sonhos-tortos-sem-final-feliz.

No fundo toda e qualquer atitude dela acaba sendo concebível . Pois é injusto demais cobrar das pessoas o que elas não podem oferecer. Mas como saber até onde ela pode ir? Será que só perguntar adianta?

[interrogação]

domingo, 4 de maio de 2008

Resumo dos dias

Ele pensa em fazer uma canção e acabar logo com isso.Com essa falta, com essa angústia que sufoca, com todos os defeitos possíveis, prováveis e improváveis. Mas o mundo parece girar ao contrário. As palavras insistem em não aparecer. Os versos se repetem, as melodias são as mesmas, e isso faz com que ele vá desistindo aos poucos. Ele sabe que um dia será diferente. Não por pretensão. Mas por estatística mesmo. O mundo molda-se numa eterna mudança. E se hoje as coisas estão assim, meio que de qualquer jeito. Amanhã será diferente. Essa é a lei. Essa é a ordem natural das coisas. E o único desejo dele é que amanhã possa ser melhor. Melhor tipo 'melhor' mesmo.Não precisa ser perfeito também não.

sábado, 3 de maio de 2008

reflexos -de- uma- madrugada- de -insônia- conduzida -e -voluntária

Não é importante. Não chega a nenhuma conclusão. Não segue uma ordem. E não está coeso.

Portanto, pense bem antes de ler.


Na tv embaçada uma menina, de cabelos longos, canta canções de amor. A antena molda-se de forma que o conteúdo seja melhor apresentado. A tal menina é a Érika Martins. A banda, Penélope. Um show bonito. Num programa mais que especial: Bem Brasil!
Entre linhas melódicas e alguns gritos desnecessários, o show segue bem. O entretenimento já alegrava um pouco mais a noite fria.

Mas ainda iria melhorar.

Penélope era apenas a banda de abertura.
Na platéia fãs desafinados divertem-se.
Los hermanos.
A banda é apresentada.
O show começa.

Marcelo Camelo, com barba, com camisa branca-sem-listras, com vigor, com pulos, com 23 anos.

Amarante, sem barba, sem guitarra[na maioria das músicas], com piadas, com danças mais esquisitas que as mais recentes(?).

Medina, magro, com óculos, com costeleta, sem barba.

Rodrigo Barba, com barba[sim, eu fiz esse trocadilho], com vontade, com explosão, com raiva.(no bom sentido.)

A banda que acompanha com o mesmo primor de sempre.

Entre canções alternadas do 1° e 2° disco, uma versão brilhante e encantadora da já consagrada Anna Júlia. Camelo sentado no palco, acompanhado de um menininho de 4 ou 5 anos.[talvez menos]

É bacana ver que aos 23 anos Camelo já tinha em seu repertório grandes composições. Lindas letras. Lindas melodias.

A apresentação não dura muito. Porém, o suficiente para trazer belas recordações, novas fontes de esperança e mais algumas certezas.
Los hermanos, uma grande banda. Uma das maiores/melhores na minha opnião.

O programa citado é o Bem Brasil da tv cultura, mas passa também no Sesc-tv. Onde assisti.
Não tenho certeza com relação a data. Mas era uma tarde de Domingo ensolarada no sesc interlagos-SP.
Os canais com intuito educativo não agradam muito a sociedade. Infelizmente! Pois sempre tem coisa boa passando neles. Basta procurarmos direitinho.

O show já acabou. O canal já é outro. Nele passa uma série qualquer. A série é boa, mas não sei o nome. Mesmo assim contínuo assistindo. Acordado. Pensando. Rabiscando o futuro.
03h17min. Sábado. Chuva. Aula mais tarde. Fome. Calor em meio ao frio.

A tal série termina com uma linda música. Mas também não lembro o nome da mesma. No intervalo programo o filme que assistirei no Domingo. A tv sai do ar. No quarto silêncio. Na rua a chuva faz algum barulho. "Um barulinho bom"- cd da marisa monte que por acaso(?) ouvi esses dias.

03h24mim. Parar de escrever. Comer alguma coisa . Tentar dormir.
Esperança, chuva, canções.

Viver é mesmo bom.
03h27mim.

depois começa tudo de novo.

[99,9% do texto escrito na madrugada de ontem pra hoje. Foram feitas umas correções aqui e ali. Umas edições acolá. Mas é isso. ]

Falta de sono, televisão, um caderno e um lápis...

sexta-feira, 2 de maio de 2008

***

O tempo passa sem que eu consiga objetivar todos os planos traçados a mão nas folhas do antigo caderno. Pior que isso. Em alguns momentos a impressão é de que nada mudou nos últimos meses. O que chegou a parecer 'encaminhado', perdeu-se com o afastamento involuntário. A tristeza faz-se presente até nos melhores momentos. Não que esteja tudo ruim. Não mesmo! Até porque é importante saber reconhecer o valor das pessoas que nos cercam. O despejo das emoções, das palavras, das loucuras cotidianas...
Nunca foi tão fácil achar que tem muita gente boa por aí.

Mas o que acontece? A ausência enfatizada pela insegurança de sempre só serve pra piorar as coisas. As escolhas incertas prosseguem a machucar, a ferir, a magoar cada vez mais.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Um montão de coisas

Dias de chuva intensa. As coisas vão acontecendo numa velocidade quase que assustadora. As notícias são as mesmas de antigamente, mas a sinceridade nos aponta um novo rumo. E isso nunca fez tanto sentido como faz agora. As noites, mesmo frias, são mais felizes. As esquinas, as conversas na praça quase esquecida, os risos espontâneos que só existem porque a confiança é mútua. Em meio ao frio de mais um feriado, maio surge como mais uma fonte de esperança.