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domingo, 24 de outubro de 2010

hoje

final de um ciclo.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

#2 sobre lacan e enganos

lacan diz que não queremos algo, queremos, sim, a fantasia desse algo.

isso explica (quase) tudo, e, quando bem compreendido, resolve um monte de problemas nas relações sociais. salva vidas, eu diria!

o foda é admitir que o que você enxergava, na verdade, não era o que estava ali, era apenas o que você gostaria que estivesse – a fantasia e não a coisa em si. o fato é que muitas vezes a distância acaba fazendo com que você, enfim, consiga diferenciar uma coisa da outra, pra continuar vivendo, sem muitas dores e/ou arrependimentos.

você vê que faz parte do jogo.

#1 Cocaine Blues

como se fosse um vício, o maldito medo de estar perto, de não resistir, de fuder com a sua vida pra sempre. na medida do possível, a distância criada vira uma espécie de reabilitação, de “estou há tantos dias sem ir lá saber o que ela está fazendo”.

sábado, 2 de outubro de 2010

(des)conserto

os dias passam, e o que sobra é uma triste certeza que não vou mais te ouvir no final, contrariando o que dizia aquela música, que por algum tempo falou por nós, que fazia tanto sentido, que foi escolha sua, que eu nem conhecia ainda.

o que faz mais falta? difícil dizer ao certo. talvez os planos de dividir o futuro, de transformar nossas vidas mesmo, ou a companhia pra assistir tv, ir ao cinema, teatro, shows,  praças, ônibus, abraços. amor. o seu cheiro, seu beijo, as noites de domingo, as pequenas-bobagens-cotidianas, como qual cor você deveria escolher para pintar as unhas. falta você do outro lado. faltam motivos para ficar acordado até às 3 da manhã. falta vontade de levantar antes das 10h. 

simples: falta o que éramos até um dia desses.

vai passar, vai passar, vai passar, eu ouço quase todos os dias, e preciso acreditar, mas ainda dói demais.

enquanto isso tento ocupar o tempo e o espaço vazio andando por aí, nos passos que se perdem, saindo do cinema, sozinho, depois de meia-noite, assistindo filmes aleatórios, lendo qualquer coisa, trocando de canal repetidas vezes, como se de uma hora pra outra eu fosse encontrar algum sentido maior nisso tudo.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

regra geral?

depois do amor, a indiferença.