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segunda-feira, 31 de maio de 2010

é tudo uma série de repetições. um ano antes, dois, três, e as palavras eram as mesmas, escritas aqui ou anotadas em qualquer outro canto. só muda a data, ou, talvez, a pessoa por quem lamentar, quando existente.

às vezes parece que não tem jeito, como se fosse necessário mesmo, pra chegar lá na frente e, enfim, fazer algum sentido, mas se o lá na frente nunca chega, talvez nem essas linhas sirvam pra nada além de, mais uma vez, registrar datas.

domingo, 30 de maio de 2010

é que demorar faz parte do processo

Do que virá (I) 26/04/2009
 Agora a idéia é criar um outro blog. Para publicar trechos. De textos, músicas, filmes, enfim, qualquer coisa que possa ser, ou venha se tornar, produtiva. Tudo dentro do conceito de-não-deixar-nada-guardado. Pode não parecer, mas acho que o nome disso é revolução.

ps.1 quando o blog estiver pronto deixo o link aqui.
ps.2 idÉia é muito mais legal do que idEia.

ps.3 o sobrenãoteroquedizer prossegue, sempre. o outro será bem menos autoral.

como pode ser visto, há mais de um ano escrevi que faria um blog novo, demorou, mas eis aqui:
Figura3
(o título do blog é o mesmo de uma canção da Banda Alice, que nunca deixa de tocar por esses lados).

sábado, 29 de maio de 2010

do motivo da existência

Núbia diz: Rubem Alves diz que só gostamos daquilo que já existia dentro de nós... parece que tudo que você escreve já existia dentro de mim

sábado, 1 de maio de 2010

sobre não morrer agora

estar alheio, sentir não fazer parte do todo, do contexto, das histórias, das cervejas na mesa do bar, mais que sentir, saber, e ter vontade de vomitar, de mandar a merda, de prejudicar pra não ser prejudicado, assumindo ser humano, fraco, desprovido de uma porrada de coisa, mas não igual, ou pior que eles. é matar pra não morrer. ou desistir das pessoas que desistiram do que pode fazer sentido na vida. é a reclusão voluntária, o abrigo nos livros, nas canções nem sempre de amor e na meia dúzia de amigos necessários. é pular do barco antes que ele afunde, pra poder sobreviver, pra esperar o que não sei se existe, se pode, ou vai, existir algum dia. é a luta contra o ódio, contra a loucura, contra-ser-igual-ou-ao-menos-parecido. não tem remédio, meu bem, mas ainda tem um pouco de você que me faz estar aqui. vivendo.

(é, mais ou menos né)