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sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Na velocidade das coisas que passam.

A vida vai seguindo. Da janela, misturo cores, crio circunstâncias, idealizo coisas que só servem pra mim. Pelo menos por enquanto. Esqueço quase tudo que planejo. E o que sobra, quero dizer, o que lembro, rabisco pelos cantos. Mas quase ninguém vê. Porque eu não mostro mesmo. Talvez por falta de tempo. Talvez por falta de organização. Mas o que importa, é que tenho um monte de coisas pra fazer. E no meio dessas coisas, existem caminhos bonitos, pessoas inteligentes, declarações sinceras, amores prováveis, pessoas novas, frases curtas e a suposta teoria do silêncio.

É que tem espaço pra nós dois no meio desse futuro próximo.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Só pra constar.

(...) se eu peco é na vontade de ter
um amor de verdade.
Pois é
(...)

domingo, 26 de outubro de 2008

Fragmentos de Domingo.

O silêncio é são. Pena ser tão pouco aproveitado. Não ouvir o mundo pode ser um grande passo para mudá-lo.

Ouço e entendo.


(...)
Ah, tenta não ligar pra essa gente
chata e sem graça.
São tolos demais
esses mortos cegos e adultos.

Gosto de te ver rindo
e da riqueza das coisas simples
que guardo qual tesouros.
E a beleza está em não ter pressa.
Que corremos demais, meu amor,
e é hora de parar, deitar na grama,
falar só besteira e rir da vida.

Ah, deixa isso pra lá
que esse mundo é todo errado.
Fica perto então
que tanta solidão já feriu demais.

Vem dançar a dança das estações
.

Dance of days - A dança das estações

Um, dois, três...

Agora estou naquela fase de adaptação para o mundo real. Mas os dias são bonitos. E acordar cedo nem é tão ruim assim. O ônibus corre quando pode. Eu descanso quando posso. E tento escrever quando dá.

Sentir-se bem mesmo com todo o cansaço (agora mais sincero do que nunca) é quase uma janela para um mundo novo. Para o meu mundo novo.

Assisto a vida em suas diferentes formas. Vejo o dia nascer nas manhãs de calor. E a força vem exatamente disso. O esforço trás a força necessária. Que conduz de forma simétrica, a uma renovação natural.

Riscar nomes, repensar sonhos, excluir projetos (e pessoas). Sem muita pressa pra agir. Sem muitas palavras pra gritar. Mas repensando tudo. Pra poder seguir em paz. E olha que nem falta tanto assim.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Rascunho (ou idéias pra mais tarde).

Eu poderia escrever sobre o silêncio, sobre o pecado, sobre antigas teorias que conduziam a uma condição favorável na prática. Escrever e publicar pequenas frases. Pequenos versos. Pequenos contos. Escrever sobre o sonho de outro dia. E o abraço pós-sonho (um ou dois dias depois, na verdade). Escrever sobre os últimos livros lidos. E os que estão na fila esperando um tempinho livre. Ou sobre os filmes que preciso assistir. Contar sobre as estradas percorridas repetidamente nos últimos dias. E tudo que (sempre) passa na minha cabeça no trajeto casa-qualqueroutrolugar.

Sei lá, só algumas idéias mesmo.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

No calor dos dias.

Penso em tudo. Nos detalhes, nas cores da sua roupa, no ônibus certo, no formato do chão, nas suas palavras calmas. Vou andando e pensando. E decidindo. É bom. Além do mais, esqueço um monte de outras coisas. É como começar do zero. Ou do Um, pra ficar menos triste. E perceber que pode ser. Que poderá ser. E que se não for... Bem, se não for, trará alguma coisa boa também. Como sempre acaba acontecendo. Mas deve ser bom freqüentar o outro lado, nem que seja apenas de vez em quando. Acredito, insistentemente, em ideais que pra muitos estão ultrapassados, enferrujados. E assim, a lei da atração vai tentando se encaixar. Trazendo, de longe, idéias que se pareçam, que se encaixem.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Dias.

São tantas coisas. Pra dizer, pra escrever, pra criar, pra ouvir, pra rever, pra decidir (principalmente pra decidir). E ando decidindo algumas delas. De forma lenta, do meu jeito, no meu tempo. É que assim existe uma segurança razoável. E se eu quebrar a cara no final, não vou poder culpar ninguém. Assim é mais honesto.

Nada como tomar suas próprias decisões. Escolher seguir pela direita ou pela esquerda, sem precisar pensar em outros problemas, de outras pessoas, que na maioria das vezes, são (ou estão) completamente indiferentes as suas decisões.

Tenho pensado muito nisso. E tentado - dentro do possível - por em prática no cotidiano. É difícil. É complicado. É anti-social. É tudo isso. Mas existem tantas coisas pelo caminho. E tantos caminhos. Que preciso torcer, pensar e agir. E se tropeçar, dá pra levantar e continuar andando. Como diz a tal canção ‘não prossigo em vão’.

Preciso me organizar. Preciso escrever um monte de coisa que venho pensando faz tempo. Preciso terminar e começar outras canções. E principalmente, aprender a demonstrar de uma forma mais clara (e nisso inclui tanta coisa, que não daria num único texto).

Mas acredite, eu me esforço.

Acredite!

domingo, 5 de outubro de 2008

(2+2=5.doc)

Ele pensa no futuro, no passado, no presente, naquela menina de vestido colorido, e no que pode acontecer, se tudo der certo.

Caminha na rua quase escura. Conclui que a iluminação artificial tem lá seus encantos. E mesmo sem aquele azul habitual das tardes de sol. O céu é bonito demais na madrugada de calor pós-noite-de-chuva.

Três da manhã. E no banco daquela praça, os três conversam.

Contam sonhos, histórias, e fazem planos.

Teorias sobre o caminho e frases soltas de canções que falam de amor, de ausência, e de alguma esperança, servem para entreter enquanto o dia vai surgindo lentamente.

Depois de lugares movimentados, músicas ruins, músicas boas, pessoas bêbadas, velhos amigos e sustos que ficarão guardados.
O equilíbrio encontra-se logo ali, na tranqüilidade do amanhecer.

Os três carregam a certeza de que mesmo existindo a loucura, existem os caminhos. E a lucidez bate a porta quando menos se espera. Oferecendo horizontes mais tranqüilos e seguros.

Basta segui-los.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Geo.

Ela é um dos exemplos mais claros de como as coisas podem ser.

A capacidade de transformação. Sorrisos, palavras, sorrisos. E o que existe, ou deixa de existir, passa a não importar tanto por alguns instantes.

Frases. Sorrisos. Falas.

É bom ver essa renovação com ar de revolução. E o simples fato da existência, por vezes, significa muito mais que interesses-incomuns-conduzidos-por-conveniência.