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quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Discos, livros e um copo de café

Velhos discos espalhados pelo chão. Na estante ainda vejo sua fotografia. Sobre a mesa estão os livros que você deixou, o controle remoto e o meu celular (também com uma foto sua). Parece que foi tudo o que sobrou.

Alguns anos passaram, desde o dia em que nos conhecemos. Naquele dia tudo parecia se tornar eterno. Tínhamos a certeza do que seria melhor pra nós. Não só naquele momento, mas pro resto de nossas vidas.

Começamos a nos ver com uma frequência quase que inaceitável, se não soubessem o tamanho do nosso amor.

Depois de tudo que passamos juntos, seria justo esse triste fim? Depois dos vários filmes que assistimos juntos, alguns que nem mereceriam ser assistidos novamente. Quantas horas estivemos lado a lado jurando amor eterno? Quantos dias que tinham tudo para se tornarem tristes, tornarem-se felizes pelo simples fato de estarmos juntos?

Quantas canções diziam ter a nossa cara? E as músicas que fiz pra ti?
Será que nada disso importa?
Será que nada teve valor?

Não acho justo olhar para sala que até ontem dividíamos e só poder lhe encontrar em 'forma de fotografia'.

[...]

Tomo um copo de café quase amargo, enquanto caminho pela casa (hoje triste). Sento-me no sofá e termino o café. Agora um copo sujo faz companhia aos seus livros, o controle e ao meu celular.

Deito triste e só no meu sofá, esperando pela sua volta.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

A mocinha da novela das seis

Mais um dia como outro qualquer. Acordar cedo, um banho quente pra relaxar, um copo de café e sigo para rua. Algumas boas conversas. Ouço e conto grandes bobagens. A hora passa rapidamente. Quando percebo já está na hora do almoço. Como alguma coisa e depois aquele tempinho pra descansar!
Uma leitura já atrasada do jornal de ontem. Mas as notícias tornam-se iguais. Três horas da tarde. Começo a sentir aquele vazio causado pela falta do que fazer. Ligo a televisão e percebo o quão vazia ela está de programas relevantes. Depois de uma longa busca encontro um filme muito bom. Mas vejo que já está pela metade. Então, nem sei seu nome. Ainda assim, continuo assitindo.(...) Sem perceber peguei no sono. E a televisão manteve-se ligada até o fim da tarde. Foi quando o telefone tocou. E acordei assustado para atender. Mas quando cheguei perto do telefone ele parou e não mais tocou. Volto para o quarto. E no canal que antes passava o tal filme, agora passa a nova novela das seis. Pouco mais de 10 segundos. Mas foi suficiente para eu me encantar com toda a ingenuidade, e uma beleza quase esquecida da 'mocinha da novela das seis'.

sábado, 17 de novembro de 2007

Noite

De olhos fechados em frente ao espelho, vejo-me como bem entender. Noite. Mais uma noite quente. E eu não consigo dormir. Pensamentos são jogados no papel. Céu! Tão Grande é o céu!
(...)
enfim o sono chegou!

domingo, 11 de novembro de 2007

Rio, 05/11/07, num canto qualquer do rio

Segunda feira; E a chuva fina que caía sobre nós. Você ali pela primeira vez. Sua camisa preta por cima de um casaco meio cinza. Calça jeans apertada, já meio suja de lama, um all star colorido e um cigarro na mão. Olhava distraída pelo vidro do carro. E não via nada além do seu próprio reflexo...
Entra no bar meio vazio e coloca “smells like teen spirit” bem alto no Jukebox. Desperta a atenção dos poucos que estão a sua volta. Mas não dura muito tempo. Logo chega o ônibus lotado e mesmo reclamando ela sabe que é hora de ir.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Someday

Nós dois, caminhando entre carros e ônibus apressados. Lagoa! Você e eu! Alguns beijos e três abraços apertados. Uma pausa. E surge a pergunta: -Tudo bem? O sol parecia querer responder. Mas ela, sem precisar pensar muito, responde que sim; acho que estamos bem... Rua Miguel lemos, enfim chegamos à Copacabana. Mãos entrelaçadas e um único pensamento. Amor! (...) Paramos por alguns minutos. Comemos qualquer coisa e continuamos à caminhar. Dobramos a esquina e agora já estamos na Av. Nossa senhora de Copacabana, n° 1003. Faltam pouco mais de 300 passos pra tudo virar lembrança. (...) Pronto! Chegamos! Preciso entrar. Um último beijo, mais um abraço e algumas lágrimas escorrem pelo seu rosto já suado. Espero você virar as costas. Te vejo entrar no ônibus rumo ao Jardim Botânico.Você olha pela janela...sei que será a última vez. O ônibus segue lentamente... Entro no prédio 788. E tudo acabou!

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Pra começar

(...) talvez só mais um blog...

O por que dessa dificuldade para apresentar um espaço de 'novas' idéias?


A partir de amanhã teremos nesse espaço alguns textos, músicas, notícias e tudo que possa ser proveitoso pra alguém (ou não).