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sábado, 4 de dezembro de 2010

déjà vu

todas as necessidades do mundo.

não sei quantos meses depois, as necessidades ainda são as mesmas, preciso arrumar a bagunça da vida, do coração e do computador pós-formatação involuntária, tudo de novo, é estranho, de uma hora pra outra um monte de coisa que você julga importante simplesmente deixa de existir, assim, não-mais-que-de-repente, analogia perfeita, é a vida!, resta o desespero, a falta que você vai sentir e o esforço pra lembrar do que ficou guardado durante tanto tempo que acabou perdendo o sentido, o rascunho de um texto que falava sobre a mesma coisa, com um pouco menos de dor, talvez, com mais sonhos e, quem sabe, menos desilusões,  as palavras que, mesmo depois de escritas, se perderam, como se fosse necessário esquecer até os caminhos percorridos, as tentativas que, por mais que não pareçam, fizeram do agora algo bem maior.

pra não dizer das fotografias, que, continuando no campo das analogias, quando apagadas parecem que nunca existiram, daí todo o esforço em recuperá-las, sabe, pra você não morrer ainda mais em mim.

como venho morrendo. em você.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

sobre manhãs e vestidos

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Vê o que eu perdi
olha o que a vida fez de mim.

Harmada – Faça por Mim.

tatuagem I

é como uma tatuagem que você acaba levando por toda a vida. o que pode mudar, com a ajuda do tempo, é a importância dispensada. ou seja, uma hora você deixa de olhar, ou mesmo olhando, já não lembra da dor sentida.

ou não.

6

dia 6 de novembro o sobrenãoteroquedizer completou três anos. das outras duas vezes eu lembrei e tentei escrever alguma coisa legal enquanto registro. dessa vez não. são tantas possibilidades para o esquecimento que acho que não vale gastar muitas linhas para explicá-las, não assim, agora, de uma só vez.

seis: bem mais do que parece.

obrigado, mesmo!