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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Choro nas horas vagas
E vago meu coração

Alguém quer?

 - Michel Melamed.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

sobre gavetas e coragem

sei lá, é tudo tão estranho. as cores, as ruas, o tempo perdido na solidão do ônibus, o próprio ônibus, a tv ligada, a novela das sete, as canções que tocam na hora errada – já que ultimamente todas as horas são erradas.

é estranho. mas coragem pra mim acaba sendo a capacidade de enfrentamento, o caminho mais dolorido, como assistir o filme que mostra exatamente como tudo acontece, quase que passo-a-passo, e não desistir da vida, com um pouquinho de fé, sem otimismo, é verdade, mas com o que sobra da esperança de quem um dia foi feliz.

ou, ainda, abrir a gaveta e encarar a fotografia, com o número um escrito a mão, assim mesmo, por extenso, os sorrisos, as vontades e promessas estampadas, no verso da foto ou nas páginas do livro que ainda não consegui ler por completo (não por falta de tempo e/ou vontade. é que a coragem vem assim, em doses homeopáticas).

ouço canções, amigos, rádio am, barulho das madrugadas sujas que, definitivamente, não são pra mim, mas quase nunca me distraio o suficiente ao ponto de não lembrar, não querer, não desejar que tudo possa voltar a ser como um dia foi, mesmo entendendo que esse não é um caminho possível, ou adequado.

mas só o fato de um dia ter sido já muda quase tudo.

eu sei.

agora espero que o tempo faça o seu papel.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

num dia assim calado você me mostrou a vida. e agora vem dizer pra mim que é despedida.

(otto)

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

O que vai ficar na fotografia são os laços invisíveis que havia.