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sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Reformul[a]ções

Esperando e arremessando coisas pela janela. Jogando coisas fora. É claro que dói deixar um monte de coisas pra trás. Mas é preciso. É necessário. É um passo, que serve, e servirá, pros próximos passos.

Apagando rascunhos de planos que não deram certo. Separando idéias. Idéias novas e antigas. Algumas são iguais. São as mesmas. Mas existem pequenas-revoluções. Pequenas reformulações.

Ao longo do tempo, vou percebendo que tudo depende mais de mim do que dos outros. São pontos de vista. São argumentos. E tem um monte de gente, que mesmo involuntariamente, contribui pra que tudo afunde de vez. Mas dá pra fugir disso. Dá pra jogar fora. Dá pra abandonar aqueles ideais antigos que já não acreditamos mais.

Olhando pros dois lados. Pra poder observar mais e melhor. Rabiscando versos em cadernos antigos. Lendo papéis quase apagados pelo tempo. É contraditório demais. É pesado demais. Mas eu gosto disso. Eu gosto de coisas antigas. Eu gosto de coisas novas. Eu gosto de um monte de coisas. Mesmo não parecendo.

Mas só empurrar com a barriga também cansa. Chega uma hora que precisamos reiniciar. Parar pra respirar. Pensar em tudo. E aí sim, ver o que deve ser feito.

1 comentários:

a.fê disse...

Purificar-se do que faz mal, embora gostemos desse mal...
Limpar gavetas, exteriores e interiores. Jogar fora o que te lembra dias que te fizeram derramar arrependimento, solidão, recentimento, enfim; nãoé tão fácil. Afinal, faz parte de nós.
Parte ruim, mas parte de nós.
Talvez não tão ruim, há os dois lados; há o aprendizado com os erros, há a história pra contar.
Nada é tão ruim que não nos ensine a ser melhor, nada é tão ruim que mereça ser completamente esquecido, mas tudo pode ser melhorado.

está cada vez melhor,Daniel.
Beijos :*