é que nem sempre "o que quero dizer" é aquilo que eu digo. e o que digo, por assim dizer, se confunde com o que poderia ser dito, se houvesse necessidade. mas não há. existem outras necessidades aqui. uma lista delas. seria como escrever nomes, um em baixo do outro. e ao lado de cada um deles, pequenas observações. eu tenho os nomes. agora, o que aparecerá na descrição, na definição, não depende só do que eu sinto, do que quero, do que eu acho. dane-se. talvez até dependa mesmo. talvez só dependa disso. mas quem disse que eu sei? quem disse que eu quero saber?
eu não sei. e o que eu digo pode fazer menos sentido pra mim do que pra você(s). e você quase nunca é singular. ela é plural demais. o que existe mesmo, aqui, é vontade, ou a necessidade de escrever. o resto é criação, mesmo não havendo criação. não é preciso entender. pula essa parte. atravessa a rua. e ande.
eu (quase) nunca sei o que quero dizer.
e quando sei, pareço não saber.
porque ninguém parece me entender
e você(s) - o plural é outra necessidade, que talvez só exista pra confundir, mas eu gosto assim - porquê parecer querer o que não quer? o que você quer (ser)?
o amor se transforma em piada sem graça.
as canções têm razão. eu não.
perdão.
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2 comentários:
"eu (quase) nunca sei o que quero dizer.
e quando sei, pareço não saber.
porque ninguém parece me entender".
As vezes eu acho que entendo, entres os A/C's e 'por quê(s)' eu acho que entendo.
Bom texto.
[o amor se transforma em piada sem graça.
as canções têm razão. eu não.]
massa demais *_*
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