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domingo, 22 de dezembro de 2013

ao lado do poço, algo entre o sonho e o impossível

três ou quatro anos antes e a vida poderia ter sido diferente. você. a possibilidade do certo, o colorido simples pra esse desenho de viver, mas o jeito que encanta, canoniza. de tão bonita, foi se tornando intocável. a canonização da vontade. sobrou o grande poço que estava próximo, com nome, sobrenome e, pra não deixar de dizer, alguma importância substancial, enfim. pra além de pequenas recordações (recortes-especiais-datados, como já dito noutro momento), uma sentença possível: tiro certo, pessoa errada.

engraçado agora você invadir meu sono.

num cenário típico de encontro de velhos conhecidos, eu&você, enquanto a mesa ao lado era dividida por quem colocou no mundo o poço dos últimos anosindiferente aos excessos do acaso, em seus olhos, surpresa e vontade. tão bonita ainda. 

na sinceridade de quem diz o que pensa, quando a palavra não dá conta, o abraço se prolonga pra não precisar de texto. o abraço é o texto. você brinca, dizendo algo engraçado sobre nossas ações, sem se dar conta da importância de cada uma delas. pois é. se você soubesse.

alguém dirá que este sonho vem pra suprir essa necessidade, capítulos que faltaram para uma construção possível, porém perdida no tempo, sem qualquer viabilidade hoje, ou que só existe o sonho, por que ainda existe a vontade. tudo verdade, lógico.

na manhã tardia, acordo pra vida que não deixa de cobrar. mas você continua valendo cada sorriso desta manhã – de um tempo que não volta.


1 comentários:

DANI. disse...

Não sei dizer qual foi o trecho que mais gostei....

Acho que foi:
"na manhã tardia, acordo pra vida que não deixa de cobrar. mas você continua valendo cada sorriso desta manhã – de um tempo que não volta."

=)