Trabalha num livro que nunca conseguiu terminar por total falta de disciplina. Enquanto isso coleciona planos de conhecer a vida cultural da metrópole ao lado, terminar a faculdade de antropologia e conseguir ler sua lista de autores prediletos.
Ela encontra nos livros a força que não se aprende na escola ou nas receitas-de-viver-bem e acaba passando pro papel, naturalmente, as palavras que não consegue dizer quando necessárias.
Ela encontra nos livros a força que não se aprende na escola ou nas receitas-de-viver-bem e acaba passando pro papel, naturalmente, as palavras que não consegue dizer quando necessárias.
Costuma andar no fim de tarde pelas ruas movimentadas da cidade, sem falar com mais de duas ou três pessoas. Mas fotografa mentalmente cada pedaço de vida exposto nos sorrisos amarelos dos que passam a sua volta.
Juliana veste as cores dos sonhos que poderiam existir. E sente saudades dos dias que nunca existiram.
5 comentários:
muito bom cara, me lembra o "Isabela" bem trabalhado. se esse texto estivesse no "dizem-as-paredes" tbm ficaria muito legal.
E sinto mesmo.
Escreveu pra mim, é?
Tirando a faculdade de antropologia e o café. Blergh!
Adorei.
Beijos
Sabe que eu tb coleciono planos?
Beijos
hahahaha Legal.. Dias frios são realmente perfeitos..
Ela encontra nos livros a força que não se aprende na escola ou nas receitas-de-viver-bem e acaba passando pro papel, naturalmente, as palavras que não consegue dizer quando necessárias.
Prazer, Juliana! ;)
(Saudades, sempre! Te amo, sempre também! E me orgulho, cada vez mais, de você.)
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