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domingo, 14 de setembro de 2008

Enquanto (Ou você escolhe o título).

Vai e volta, e vai, e volta, e vai. E eu espero que volte.
Era você ontem. E hoje. Aquela proximidade distante. À vontade. O sonho tão antigo que nem parece mais sonho. Parece livro. Ou filme que passou.
Era você. Outros anos. Dois anos. Ou ontem. Você escolhe o título. Eu escolho a data. Ou você escolhe tudo. Desde que no ‘seu tudo’ exista algum espaço para visões simplistas.

E tudo que eu disse – e pensei em dizer – existe mesmo. Verdades são assim. São ditas de forma lenta, calma, com voz baixa.
Abraços são assim. Lentos.
Sorrisos são assim.

E a beleza é assim. Sem exageros. Sem formas pré-moldadas. A beleza é... Bela. Só.

Mas quem é o que? Quem pensa no que pensar?

Eu resisto aos antigos hábitos que distanciam as realizações dos sonhos.
E até entendo o conceito de loucura argumentado por alguns. Mas não sei quem são os loucos da história. Eu não sei um monte de coisa. Mas o que sei tento dividir com palavras de carinho. Mas palavras que com certeza já deves ouvir diariamente. O que faz com que cada nova frase de loucura sincera, seja vista como apenas-mais-uma-frase-de-algo-que-não-existe.

O que está longe de ser verdade. Pois existe sim. Não sei de fato o que pode ser. Mas é.

Talvez em algum mundo mais sincero o ser seja o bastante. Talvez em alguma quase-noite eu me encontre. E lhe encontre. E talvez você seja mesmo maior do que dizem. Talvez eu precise acreditar mais no que digo pra mim mesmo.

Sempre o talvez. Talvez um dia existam certezas. Se é que isso é bom. Não sei mesmo.

Mas, assim, a felicidade é simples. Tão simples, que assusta. E por ser simples demais demora tanto. Que dói. E pensar, que tudo que falta pro mundo estar completo, pra tantos é tão pouco. Tão pouco que uns jogam fora por pura falta de raciocínio.

Louco, quem?

Loucura é achar que tudo está perdido. Não está. Não estará.

Vai ver os defeitos são as interseções que habitam os dois mundos. O espelho de vez em quando mostra que dois lados são dois lados. E existem erros e pensamentos pequenos aqui e lá.

Louco, quem?

Eu juro.

1 comentários:

a.fê disse...

"Vai e volta, e vai, e volta, e vai. E eu espero que volte."

Eu também espero, e tenho esperado há tempos, rs.

Depois de ler, e reler, ainda veio a mesma frase por aqui, especialmente pela frase "Louco,quem?" (ah, e por quantas vezes fui chamada de louca, apenas por pensar e mostrar tais pensamentos...rs);acho que já ouviste. No momento estou em duvida da autoria, e com preguiça de procurar.

"E que minha loucura seja perdoada, pois metade de mim é amor, e a outra...também"

Belo texto.
E a beleza é assim. Sem exageros. Sem formas pré-moldadas. A beleza é... Bela. Só.