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segunda-feira, 12 de março de 2012

se tiver vontade, chama!

procuro lembranças suas em anotações feitas nas últimas semanas. pra começar, um lembrete no celular, escrito de qualquer jeito, sugerindo passar na sua casa novamente, para prolongar a despedida, repetindo abraços e declarações, ou, em outras palavras, reafirmar a repulsa pela partida, na pressa de quem tem medo  que o "depois" realmente se transforme em "nunca" - como sentencia outro autor. depois, reflexões sobre transformação, sobre romper pra valer com um passado recente estúpido, mas que insistia em querer machucar. e você aí, na contramão disso tudo, linda, linda, linda, com tantos sorrisos, carinho e atenção. em outros escritos, a conclusão que apesar da distância de agora, ainda tem muito de você aqui, em textos, fotografias e pensamentos. mas a verdade é que eu preciso te (re)descobrir ainda, de perto. saber o que você espera da vida mesmo. os sonhos, frustrações, medos, o que você quer ser daqui 10 anos ou no mês que vem, o que te deixa triste, do que você acha graça, de quem sente saudade, do que sente falta, o que pensa sobre música, filosofia, religião, distância, tempo, diferenças, internet, literatura,  novela, cinema, política, poesia, e tantas outras bobagens ou não do cotidiano. enfim, o que eu preciso é entender melhor como é a vida vista por esses olhos tão bonitos.

te (re)descobrir: logo e sempre.


2 comentários:

Jonathas Iohanathan disse...

situações como essa quase sempre machucam.
e você continua escrevendo bem, amigo.

Anônimo disse...

Nossa!...eu desitiria de partir, seja para onde fosse ou em que setuação fosse, para ficar com um homem que soubesse falar do significado dessa partida desta forma.