dentro dos fragmentos: a pressa da cidade, a atenção de poucos - incluindo momentos únicos que até dão certa esperança no que diz respeito as relações afetivas e tal -, a desatenção de muitos e a forma com que diferentes pessoas lidam com a arte. grande estudo antropológico por conta da casa.
tempo demais pra pensar. mas são apenas sucessões de pensamentos que se perdem. teorias e mais teorias que vão pro ralo antes mesmo de chegarem ao papel.
o corpo esgotado fica feliz pela proximidade do fim.
o coração sabe que em algum momento sentirá falta – como sempre sente. mas entende que o aproveitamento foi satisfatório. e que é mais um ciclo importante que se encerra, porque precisa se encerrar.
teoricamente, sobrará algum tempo pros tantos filmes, pros livros não lidos, pra escrever, escrever, escrever e testar novas possibilidades.
na prática, é um tempo a mais pra tarefa mais difícil de todas: organizar a vida.
(sem contar nas tantas outras tarefas pendentes – produção de uma exposição fora do país, edição de um livro que já deveria ter sido entregue, produção do tão sonhado projeto de poesia e outros projetos mais).
não é fácil, mas acaba valendo a pena.
muito.
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