Ela continua a mesma, com uma beleza que o tempo não modifica. Talvez hoje esteja ainda mais segura dos seus passos, e mantém exatamente aquele sorriso largo de dez meses atrás, às dez da manhã de um sábado de sol baixo, na fila de um pequeno cinema no bairro ao lado.
Tem as unhas pintadas de azul claro, combinando com sua blusa, e usa um all star verde escuro, parecido com o que usava antigamente. E eu não sei o que fazer além de observar, de longe, seu corpo, seus gestos e sua fala de poucas palavras.
Ela não precisa saber. Mas seu sorriso, de tão bonito, me faz acreditar em qualquer coisa.
E eu só queria tê-la aqui bem perto, agora, enquanto escrevo essas linhas pobres sobre amor ou possibilidades. Eu nunca sei!
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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
domingo, 17 de janeiro de 2010
Sobre aprender a dançar.
Ela tem pressa. Ele vontade. De chegar a algum lugar, ou a lugar-nenhum, desde que o tempo não passe, e seus passos lentos, encontrem algum refúgio na velocidade dos passos apressados da menina que sorri enquanto fala. Ele pensa em ocupar os espaços vagos do chão, das vidas, dos dias, dos dois. E transformar a angústia desses dias frágeis, em renovação.
Renovar, pra ele, pode significar qualquer coisa, entre os passos que se encontram depois das dez, ou o bom dia sincero enquanto os olhos se esforçam para se manterem abertos.
Renovar, pra ele, pode significar qualquer coisa, entre os passos que se encontram depois das dez, ou o bom dia sincero enquanto os olhos se esforçam para se manterem abertos.
- março de 2009.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
jan/2010
na bagunça do meu coração.
recortes de fotografias de alguns anos atrás, pequenos contos inacabados e aquele seu sorriso (tão bonito) que não vejo há um tempão.
recortes de fotografias de alguns anos atrás, pequenos contos inacabados e aquele seu sorriso (tão bonito) que não vejo há um tempão.