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terça-feira, 3 de novembro de 2009

Sobre piadas, óculos e carinhos.

dois. num ponto isolado. onde a música que toca, ou não, não faz sentido, ou diferença.

ela fala devagar, enquanto bebe alguma coisa que diz não-conter-álcool, e tudo faz lembrar um passado remoto, que ela diz fugir, mas não quer esquecer, onde eu posso ser o motivo das lembranças, devido ao perfume, ou a barba por fazer, mas praticamente não há tempo para voltas ou receios. ocupo as pausas, que ela usa pra sorrir, ou continuar bebendo, e divago sobre os meses que passaram por nós, com piadas sobre dois, sempre dispostos a falar sobre as faltas, que deixam de doer, ou quase, quando os corpos estão mais próximos e a vontade não tem censura já que os limites não precisam estar escritos, pois cada um sabe até onde pode ir.

falo bobagens, que ela ouve com esforço, culpa dos excessos de noites que viram dias, e acabam com a voz. mas ela entende o que eu digo. e atende até mesmo os pedidos não ditos em palavras.

e do mesmo óculos colorido enxergamos como os dias podem ser daqui pra frente.

ninguém precisa perceber. e eu não preciso mais entender o que é, pra saber que é isso que quero. e pronto.

2 comentários:

Núbia disse...

*perfeito*

Juliana Porto disse...

Também quero isso!

" Invejinha"
=P
Beijos.