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sábado, 10 de outubro de 2009

sem trégua

a chuva insisti em cair, dia após dia, sem trégua, pausa ou tempo para caminhar sem sujar os pés. o corpo nunca reage bem. nada bem. os carros passam acabando com o quase silêncio da madrugada de músicas antigas. uma espécie de nostalgia sistemática comum em períodos de frio constante.

tentativa de proteção em frases curtas, som baixo e roupas que aquecem todo o corpo.

lembranças desconexas, dores pelo corpo e sono desordenado.

o caminho é longo, sempre, mas eu sobrevivo.

2 comentários:

Juliana Porto disse...

E ontem passando pela Grajaú-Jacarepaguá ainda com chuva, vi um arco-íris. Lindo demais para estampar esses dias cinzas. Olhei para o final dele mas não consegui avistar o pote de ouro. Ele foi embora, e a chuva continuou bem mais forte.

Beijos

Anônimo disse...

Espero sempre poder ler suas postagens.. Lindas palavras as suas, me inspiram a escrever.. pode ser até estranho dizer isso kkkkk mas é verdade. Parabéns!

Beijos :*