Cada nova página escrita é uma batalha vencida, uma estrada de mão dupla, de criação (in)dependente que depende de outros motivos para acontecer. Parece ser tão difícil. E sempre termina em raiva ou satisfação. Sem meio termo.
O modo de exposição, quando ligado, faz com que, por vezes, ele seja o que não é, ou o que não gostaria de ser -talvez o que esconda (nas páginas em branco).
O movimento não-linear da vida, da escrita, dos contos, em tudo lembra a máquina de escrever, esquecida em algum filme antigo que ele não conseguiu assistir. E sem o menor sentido, ela faz parte do jogo, e joga, regularmente, pra confundir os dias de luz apagada. Desde o tempo da sala do café, os dois recortam gestos e palavras, e a vida não passa de planos, e um telefone anotado na agenda, com relativa esperança.
Porque ela sempre se aproxima, assim, como quem quer tudo o que não pode ter.
E ele nunca deixa de sonhar com a simetria dos corpos.
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1 comentários:
Porque "sonhar com a simetria dos corpos" faz muita gente sonhar acordado!
=)
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