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domingo, 2 de agosto de 2009

olhos vermelhos

Os olhos vermelhos interrogam o espelho. Ele não entende ainda o que fez. Os motivos são claros. Visíveis. Mas daí entender sem sofrer não é fácil. Porque partir deixa sempre alguma angústia pelo caminho. E o caminho foi longo. Talvez chorar, em meio aos últimos abraços apertados, seja o único modo de demonstrar o apreço que existe do lado de dentro, mas que quase nunca é interpretado da maneira correta.

Os dias passaram depressa. As vidas se encontraram sem demora. E o que tinha tudo pra não ultrapassar os limites da burocracia cotidiana se transformou em relações de afeto, de carinho, de trocas, sinceras.

É difícil. Será difícil por algum tempo. Mas as fotografias guardam os sorrisos. E o corpo guarda o calor dos abraços. E mesmo confuso, agradece por poder descansar.

continua!

[ Pra sempre ]

1 comentários:

Jonathas Iohanathan disse...

engraçado, não, Daniel? Um texto tão lindo como esse não ter nenhum comentário!
Despedidas sempre são tristes (de alguma forma), mas trazem esses textos legais para eu ler nas madrugadas. Posta mais.

Nem sempre comentando, mas sempre lendo!

Saudades de ti, amigo!
Abraço!