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sábado, 6 de junho de 2009

amarelado.

* Papéis que não perdem a cor.

Eu queria lhe oferecer tanta coisa. Passeios nas ruas quentes, escutando aquela música que você tanto gosta. Abraços apertados na fila do cinema. Eu poderia vigiar seu sono dentro do cinema também. Assistindo aquele filme que mesmo engraçado faz chorar. Eu queria acordar cedo. Acordar, tomar café, e te ligar pra saber se você chegou bem em casa, e o que gostaria de fazer a partir de agora.

Aos sábados, à tarde, eu poderia tocar as músicas que venho fazendo pra ti. E mesmo sem saber cantar muito bem, acho que irias gostar.

Andar de mãos dadas por aí (e por aqui). Sorrindo, cantando, e contando sonhos. Talvez você nem acreditasse quando descobrisse que desde aqueles dias (e madrugadas) tão distantes, que falávamos sobre qualquer coisa pra passar o tempo, que desde aqueles dias eu carrego sonhos comigo. E na maioria deles, você está.

Poderíamos ser felizes se quiséssemos.

Eu poderia escrever mais textos pra você. E só pra você. E nesses Domingos de tédio, poderíamos ler todos eles. Juntos. Eu te mostraria meus livros rabiscados. E todos aqueles parágrafos que enquanto lia, pensava em nós dois.

Eu tenho um montão de coisas guardadas aqui comigo. Que eu gostaria imensamente de dividir com você. É só você querer. E se quiser, seremos felizes.

Se você quiser.

[ *ONE, Sexta-feira, 10 de Outubro de 2008 ]

2 comentários:

Juliana Porto disse...

Faça a história!

O papel da cor amarela para muitos é sinônimo de passado. Eu te digo, adoro os dessa cor, melhor do que o brilho do monitor ou a falta do brilho por não escrever mais por ele ou com ele.
Se ela quiser...Você quer! Então cante, talvez daí, ela não possa ouvir direito o que você tem a dizer.

Boa sorte.
Abraços.

Dani disse...

Eu lembro quando você postou esse texto no 'olhos não envelhecem', e putz... é um dos mais lindos que você já escreveu, um dos mais lindos que eu já li.
Sabe quando você lê uma coisa e sente vontade de viver ou de sentir aquilo? Então, é assim que eu me sinto. (:
E o engraçado é que eu senti hoje a mesma coisa que senti quando o li há 8 meses atrás.