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sexta-feira, 6 de março de 2009

Olhos secos.

Ela tem os olhos mais claros do mundo. Ou, pelo menos, os mais claros daquela tarde de calor, janelas e quadros do Rio antigo. Palavras leves, lentas, mostram o caminho que por duas ou três vezes se repetirá. Os brincos são usados como parte fundamental do que poderá se transformar em qualquer coisa, por assim dizer, meio-feliz. Ela diz, esquece que estou aqui e... eu esqueço onde estou. Porque a função do "aqui", embora importante e significativa, ainda é pequena pros anseios que se escondem nos sorrisos distraídos (ou atentos demais) do rapaz com a camisa listrada.

Os olhos da menina que veste branco, assim, tão próximos, do azul, do céu, dos meus, secos, mas com vontades, com sonhos, da cor dos seus, azuis.

Ela faz com que o caminho seja o ato principal. Pois o destino já não importa tanto assim.

1 comentários:

Jonathas Iohanathan disse...

...voltando aquela velha estaca: "Você vive aí o mesmo que eu aqui".
haha

Incrível.