Andar e descobrir os caminhos.
No fim da tarde a música do século XIX é prioridade total. Enquanto ando releio o questionário com respostas, nas ruas quase escuras. Entre uma coisa e outra, velhas canções se repetem.
Responder perguntas após ter lido respostas é menos difícil do que se parece (se é que parece).
Andar e encontrar os destinos.
Caminhamos em estradas paralelas. Os passos parecem ensaiados. E sua camiseta colorida, talvez não seja o suficiente pra afastar, ou controlar o frio que vem fazendo, mas dá novas cores a noite, o que já está de bom tamanho.
Músicas que falam de amores-complexos tocam enquanto espero num velho banco e assisto o mecanismo da vida comum. Leituras filosóficas servem de companhia quando a solidão se dá em lugares não-vazios.
Andar e enxergar as luzes.
Nas grandes metrópoles existe toda aquela pressa já conhecida, mas também existe luz. Existem vidas diferentes, formas diferentes. E os sonhos passeiam do barulho das estações de trem a calma do anti-penúltimo banco do ônibus.
Na Rua do Lavradio ela canta, dança e sorri. Existe uma pequena multidão aglomerada embaixo da sacada onde o show se realiza. Existe um telão que mostra novos ângulos da mesma apresentação. Existe, principalmente, muito sentido nas palavras cantadas ali.
Quinta-feira de música. Em todos os sentidos. Todos!
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1 comentários:
Fui lendo, e imaginando a cena.
Quase um filme, ou melhor, cena de uma novela.
Muito bom.
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