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quinta-feira, 15 de maio de 2008

Sobre ciclos e mudanças [I]

Não gosto muito de falar em "ciclos". Na verdade não costumo falar sobre isso. Então dizer 'não gosto' não é muito justo. Mas a vontade maior é de mudar. Mudar tudo, ou quase tudo. Nada tão radical. Mas agir de forma diferente. Sobre perspectivas diferentes. É muito injusto cobrar uma visão diferenciada dos outros e só olhar pras mesmas coisas, dos mesmos jeitos, tendo as mesmas atitudes de sempre. É claro que de 2 anos pra cá muitas coisas mudaram. Até mesmo de 1 ano pra cá, enxergo grandes diferenças. Os planos eram outros, os objetivos eram parecidos, porém, menos elaborados. Os sonhos talvez fossem menores. Ou menos palpáveis. Não que agora tudo esteja prestes a acontecer. Mas as possibilidades são grandes. Desde que o empenho também seja. Esse é o ponto. A mudança tem que vir daí. O empenho precisa ser maior. Isso tem que servir pra tudo. Talvez assim as canções possam surgir com um sentido maior. Talvez eu consiga aprender as coisas que tanto quero e julgo precisar. Talvez assim o amanhã possa enfim ser melhor que hoje. Penso nas grandes coisas sem esquecer os detalhes cotidianos, o que pra muitos não tem a menor importância. Penso em fazer a melodia primeiro, em ler mais livros, em escrever mais por aqui sem esperar os comentários, sem querer saber o que todos pensam, sem ficar pensando em quem pode ler ou não, em mudar a cor de fundo do blog, ou o layout, ou qualquer outro detalhe. Em escrever sobre música, divulgar mais as bandas que fazem um trabalho tão bonito mas são tão pouco reconhecidas. Penso em escrever um livro mesmo sem saber se tenho habilidade, criatividade e até mesmo coragem pra isso. Em ser ainda mais sincero. Em aproveitar melhor meu tempo. Em não ter medo de 'não'. E de tantas outras coisas. E principalmente, agir mais. Até porque, só assim alguma coisa poderá mudar.

Por mais difícil que seja, o que vale é o prazer que vem com a mudança. Por exemplo, o objetivo daquele texto foi alcançado. Isso é encantador. Isso dá sentido as coisas. É bom olhar pra trás e ver que alguma coisa foi feita. Mesmo que não tenha sido por completa.

Talvez esse texto seja [apenas?] uma tentativa de encerrar um ciclo que começou sabe-se lá quando. De enfim, tornar real tudo que existe de bom mas por algum motivo permanece guardado nas muitas horas de sono.

E já que o assunto é ciclo, pode-se dizer que outro inicia-se agora. Na verdade, aos poucos ele já vinha surgindo. Só pressisava de um texto mesmo pra oficializar os novos anseios. Digo isso porque nunca gostei tanto das coisas que faço quanto tenho gostado ultimamente. Das coisas que escrevo, que planejo, que leio, que sonho, que ouço, das coisas que passo adiante. [Das coisas que falo nem tanto porque ainda falo muita bobagem]. Mas talvez nem seja tão negativo assim.

Daqui pra frente será melhor. E ponto [final]. Não vou usar [interrogação] dessa vez!

*O que sobra dos sonhos quando não há dedicação?*

Pra quem leu até aqui obrigado.

2 comentários:

DANI. disse...

(Li até o final e comentei nos dois posts anteriores.

De nada =) )

O Diogo falou sobre ciclos hoje na sala. Falou que eles não têm um fim. Têm uma queda muito, muito brusca, mas não terminam. Acho que é por isso que eu não gosto deles.
Mas eu torço pra que você consiga encerrar os que não te agradam, que eles deixem de ser ciclos e se tornem fases, que não sejam mais do que lembranças. (Torço mesmo, de verdade, pois como eu tenho que te lembrar todos os dias, eu gosto de vc. rss)

Ahhh! Coragem eu não sei, mas habilidade e criatividade suficientes pra escrever um livro, você têm sim. (:

Beeeeeijo
=*

Jonathas Iohanathan disse...

Cara, você sabe, e pode comprovar pelos comentários que tenho deixado a tempos, que não só leio como também gosto do que leio.
Sobre ciclos, eles existem mesmo que nós não percebamos.
Sobre os pensamentos e ações, eu acho que eu mesmo deveria aceitar que é melhor concretizar o que se tem até hoje para poder sonhar como o que ainda não se tem, com o que ainda são sonhos/planos.

Longa vida ao blog, textos.