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sábado, 17 de maio de 2008

18°

Escuro. Solidão. No relógio já passam das 23:00. A pressa. As idéias. O frio de 18°. O vento que trás a boa esperança. A tristeza. A conclusão que ninguém é mesmo igual. E isso não está errado. E nem certo. Simplesmente tem que ser assim. Mas é triste. Independente de tudo, é triste. As pessoas não choram pelas mesmas coisas, não gostam das mesmas músicas, não condizem com o que aparentam ser. Quando existe uma grande distância física fica mais fácil de entender, de aceitar. Agora, quando está ao nosso redor fica bem mais complicado.

Ninguém é só o que parece. Ninguém. Isso faz com que a dor aumente. Até mesmo as menores dores. As pequenas coisas. As frases que não são compreendidas pelos que lhe cercam. Os sonhos que parecem absurdos demais.

O que esperar daqui pra frente? Talvez compreender que mesmo triste ou feliz, certo ou errado, as pessoas tem o seu valor. A dificuldade consiste em valorizar esses detalhes. Em buscar o melhor de cada um. Mesmo quando esse melhor não chega a ser grande coisa.

Ou talvez, não esperar nada de ninguém. Nada mesmo! Mas isso ainda é distante demais da realidade. E realmente não sei se vale à pena.

Não, não vale!

3 comentários:

Anônimo disse...

que lindo *-*

Jonathas Iohanathan disse...

Acho que as vezes esperar demais DE alguém pode ser frustante. Mas há vezes em que esperar POR alguém possa valer a pena. É o que eu estou tentando fazer.

Acho que mais pessoas deveriam conhecer seus textos, eles sim são inteligentes.

a.fê disse...

"...Ninguém é só o que parece. Ninguém. Isso faz com que a dor aumente."

Sim,todo mundo esconde o que é. Camufla,se envergonha. Mostra uma face contruída pelo próprio ego.
Mas nada é pra sempre, máscara nenhuma resiste ao tempo.
E um dia, todo mundo se transforma em algo que é.Algo novo para nós, e velho conhecido de quem é.

Belo texto, Daniel.
Obrigada pelo seu comentário, muito obrigada mesmo.

E boa sorte, pra você também.